Mitos e verdades sobre friagem, água fria e bebes!


Eu dou agua, agua de coco gelada para marcela desde os 3 meses, mas toda vez que faço isso uma galera me julga e me condena como se eu fosse uma doida irresponsável. A verdade é que a Marcela só teve 1 vez um resfriado (pq não teve febre) com 6 meses, então pra mim só vem a fortalecer q agua fria não faz mal, assim como sentar no chão gelado, pés descalço dentre outros q a marcelinha já ta craque...rsrs
Mas como sei que isso não convencera vcs, fui buscar mais informações na internet, então leia com atenção e deixe seus bebe curtir tudoooo!
Andar descalço resfria: há pais que vivem apavorados e não permitem que o filho ande descalço. Mas não é o pé nem o sapato que resfria, e apenas aqueles que não estão acostumados às temperaturas mais baixas reagem mal ao contato súbito com o frio.
O melhor é não impedir que seu filho ande descalço. Além de torná-lo menos vulnerável ao frio, o pé no chão vai lhe dar mais equilíbrio, sobretudo na fase em que está começando a andar. As crianças que andam descalças têm seu tônus muscular fortalecido.
Gelado faz mal à garganta: este é um tabu que passa perto da verdade. Mas não é o frio que faz mal à garganta.
As inflamações das amígdalas são causadas por algum germe que se instalou nesta região. Só que quando mucosa está irritada, tanto o líquido muito frio quanto o muito quente vão acentuar a irritação. Já quando a criança opera as amígdalas, há indicação de que tome sorvetes. Neste caso, ela teve um traumatismo na garganta e a dor é aliviada com o gelado. Com a garganta inflamada ou simplesmente dolorida, o melhor é tomar líquidos mornos ou na temperatura ambiente.
No dia-dia, entretanto, se a criança estiver bem de saúde, não há nenhum mal em ingerir bebidas geladas, desde que esteja acostumada a eles.
 Ar-condicionado piora a gripe: esse mito não é do tempo de nossas avós, e deve ter surgido porque os aparelhos de ar-condicionado não têm umidificador.
À medida que esfriam o ar, vão retirando toda a sua umidade. Por esse motivo, as mucosas ficam ressecadas e até irritadas. Se a pessoa já estiver com uma inflamação de garganta, por exemplo, o mal-estar tende a piorar com o uso do aparelho. Uma boa solução para umidificar o ambiente é colocar um vaporizador ou mesmo uma bacia com água no quarto com ar-condicionado.
Com gripe não pode ir à praia: não tem o menor fundamento a crença de que água fria cause resfriados. Pelo contrário: banhos de piscina bem cedo pela manhã são ótimos, inclusive para prevenir resfriados. Principalmente no caso de crianças alérgicas.
Quando seu filho estiver encatarrado, por causa de um resfriado que está acabando, o banho de mar ou piscina é saudável e funciona como uma boa fisioterapia respiratória, ajudando a eliminar as secreções. Deve-se apenas ter o cuidado de envolvê-lo na toalha ao sair de dentro da água para evitar que sinta frio. A única contra-indicação aos banhos fica por conta de crianças com problemas de ouvido.
Olha que bacana esse texto do Doutor Drauzio Varella:
Cuidado com a friagem, meu filho! Minha avó falava assim. A sua, provavelmente, também. Acho que todas as avós do mundo tiveram essa preocupação com os netos. Acostumados a considerar sábios os conselhos que chegaram até nós pela tradição familiar, também insistimos com nossos descendentes para que se protejam da friagem e dos golpes de vento, sem nos darmos conta de que fica estranho repetirmos tal recomendação ingênua em pleno século 21.

Se friagem fizesse mal, a seleção natural certamente nos teria privado da companhia de suecos, noruegueses, canadenses, esquimós e de outros povos que enfrentam a tristeza diária de viver em lugares gelados.

A crendice de que o frio e o vento provocam doenças do aparelho respiratório talvez seja fácil de explicar. Sem ideia de que existiam vírus, fungos ou bactérias, nossos antepassados achavam lógico atribuir as gripes e resfriados, que incidiam com maior frequência no inverno, à exposição do corpo às temperaturas mais baixas.

É possível que a conclusão tenha sido reforçada pela observação de que algumas pessoas espirram e têm coriza quando expostas repentinamente às baixas temperaturas, sintomas de hipersensibilidade (alergia) ao frio, que nossos bisavós deviam confundir com os do resfriado comum.

Confiantes na perspicácia de suas observações, as gerações que nos precederam transmitiram a crença de que friagem e golpes de ar provocam doenças respiratórias, restringindo a liberdade e infernizando a vida de crianças, adolescentes e até dos adultos:

– Não beba gelado, filhinho! Não apanhe sereno! Não saia nesse frio, minha querida, vai pegar um resfriado! Agasalhe essa criança; ela pode ficar gripada. Feche a janela, olhe esse vento nas costas!

Descalço no chão frio? Vá já calçar o chinelo!

Crescemos obedientes a essas ordens. Quanto calor devemos ter sofrido no colo de nossas mães enrolados em xales de lã em pleno verão? Quantos guaranás mornos fomos obrigados a tomar nos aniversários infantis? Para sair nas noites frias, quantas camadas de roupa tivemos de suportar?

Quantas vezes interromperam nossas brincadeiras porque começava a cair sereno?
A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para avaliar a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e outras infecções das vias aéreas.

Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação, sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes.

Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às intempéries aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário, diversos pesquisadores encontraram maior frequmicróência de gripes e resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados.

Numa cidadezinha do interior da Holanda, na segunda metade do século XVII, um dono de armarinho chamado Antoni Leeuwenhoek, que tinha como distração estudar lentes de aumento, montou um aparelho que aumentava o tamanho dos objetos. Por uma curiosidade particular, dessas que costumam mudar os rumos da ciência, Leeuwenhoek, em vez de usar seu microscópio rudimentar para ampliar coisas pequenas, como patas de mosquitos, olhos de mosca ou buracos de cortiça, conforme faziam os ingleses naquela época, procurou as invisíveis. Examinou uma gota de chuva, a própria saliva, uma gota de seu esperma e ficou estarrecido com o que seus olhos viram.

Relatou assim suas descobertas: “No ano de 1675, em meados de setembro (…) descobri pequenas criaturas na água da chuva que permaneceu apenas alguns dias numa tina nova pintada de azul por dentro (…) esses pequenos animais, a meu ver, eram 10 mil vezes menores do que a pulga-d’água,
que se pode ver a olho nu”.

Mais de 300 anos depois da descoberta dos micróbios, ainda continuamos a atribuir à pobre friagem a causa de nossas desventuras respiratórias. Convenhamos, não fica bem! Esquecemos que resfriados e gripes são doenças causadas por vírus e que sem eles é impossível adquiri-las. Aceitamos passivamente que o sereno faz mal quando cai em nossas cabeças e que o vento em nossas costas nos deixa doentes, sem pensarmos um minuto na lógica de tais afirmações. Qual o problema se algumas gotas de sereno se condensarem em nosso cabelo? E o vento? Por que só quando bate nas costas faz mal? Na frente não?

Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias são doenças infecciosas provocadas por agentes microbianos que têm predileção pelo epitélio do aparelho respiratório. Quando eles se multiplicam em nossas mucosas, o nariz escorre, tossimos, temos falta de ar e chiado no peito. A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada, além de sentirmos frio.

A maior incidência de infecções respiratórias nos meses de inverno é explicada simplesmente pela tendência à aglomeração em lugares com janelas e portas fechadas para proteger do frio. Nesses ambientes mal ventilados, a proximidade das pessoas facilita a transmissão de vírus e bactérias de uma para outra.
A influência do ar condicionado na incidência de doenças respiratórias, entretanto, não segue a lógica anterior. A exposição a ele realmente favorece o aparecimento de infecções respiratórias agudas, mas não pelo fato de baixar a temperatura do ambiente (o ar quente exerce o mesmo efeito deletério), e sim porque o ar condicionado desidrata o ar e resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O ressecamento da superfície do epitélio respiratório destrói anticorpos e enzimas que atacam germes invasores, predispondo-nos às infecções.
fonte: http://www.avidadobebe.net/mitos-e-verdades/
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