Eu sei que vocês adoram uma boa indicação de livro, e eu andei fuçando por aí, ouvindo muita gente. O burburinho é grande sobre um tal de "Pachinko", da autora Min Jin Lee. Confesso que ainda não mergulhei de cabeça, mas a curiosidade está que não se aguenta! É tipo quando a gente encontra um achadinho imperdível no shopping, sabe? 😉
🧐 O Que Me Ganhou de Cara? Realidade por Trás da Ficção!
Mesmo sendo uma obra de ficção, a autora Min Jin Lee fez uma pesquisa extensiva para basear a história em eventos e experiências reais de coreanos que migraram para o Japão no século XX, os famosos Zainichi Koreans.
A história de vida de muitas famílias, assim como a que é retratada no livro, é um reflexo das dificuldades e discriminações enfrentadas por essa comunidade. A autora se aprofundou em entrevistas e documentos históricos para garantir que a narrativa, mesmo que fictícia, fosse autêntica e representasse a realidade desses imigrantes. Ou seja, mesmo que os personagens e seus arcos sejam criados, o pano de fundo histórico e as questões sociais são muito fiéis à realidade. É tipo comprar uma bolsa inspirada em um clássico, sabe? Tem a autenticidade, mas com um toque de novidade!
✨ Por Que "Pachinko" Me Deixou com a Pulga Atrás da Orelha?
Bora ver o que me deixou com essa pulga atrás da orelha:
- Saga de Gerações que me pegou: O livro conta a história de uma família coreana ao longo de várias gerações, do início ao fim do século XX (1910-1989). Já me vejo pegando ranço de uns personagens e amando outros, tipo novela da vida real, só que em páginas!
- Coreia-Japão: Um Roteiro e Tanto! A narrativa começa na Coreia e se muda para o Japão, passando por cidades como Yeongdo, Busan, Osaka, Yokohama e Tóquio. Adoro um cenário diferente pra viajar sem sair do sofá (e sem gastar o cartão de crédito, risos)! ✈️
- Desafios e Superação da Vida Real: A história promete um olhar profundo sobre as experiências de uma família coreana tentando a vida no Japão, explorando os desafios e a discriminação que eles enfrentaram por décadas. Já sinto que vou passar raiva com as injustiças, mas torcer muito pela força dessa galera. 💪
🎭 Os Personagens Que Já Ganharam Meu Coração (ou Minha Curiosidade)!
Me contaram que os personagens são a alma da história, e só de ler as descrições, já criei um apego:
Personagem | Detalhes que me chamaram a atenção | Minha Impressão |
Hoonie | O pai da família, nascido em 1883. Apesar de ter nascido com lábio leporino e pé torto, era um homem de ombros largos, corpo atarracado e pele dourada. Tinha olhos grandes e risonhos como os do pai e sobrancelhas escuras. Um homem amável, sério, gentil, sensato e diligente. Não bebia vinho e era admirado por sua aprovação silenciosa e olhar reflexivo. Amava imensamente sua filha e vivia para fazê-la sorrir. | Um bom homem, né? Já quero conhecer! |
Yangjin | A matriarca, casou-se com Hoonie aos 15 anos em 1911. Descrita como doce e tenra como um bezerro recém-nascido. Com um semblante calmo e trabalhador, seu rosto era bronzeado e enrugado na velhice, com cabelos quase brancos. Era uma mulher prática e resiliente, que aceitou as deformidades do marido e administrava bem a pensão. Sofria profundamente com a perda dos filhos, mas era dedicada à família. | Mulher forte é o que a gente admira! |
Sunja | A protagonista, nascida em 1919. Na infância, tinha um riso fácil e alegre, mas se tornou séria após a morte do pai. Como adulta, tinha um corpo sólido e atarracado, com mãos hábeis e fortes, braços musculosos e pernas fortes para o trabalho pesado. Seus olhos escuros brilhavam como pedras de rio, e sua pele ficou escura e enrugada pelos anos de sol. Determinada, trabalhadora e ferozmente protetora dos filhos, valorizava a honra e a integridade. | Gosto de gente com raça, essa aí promete. |
Baek Isak | Chegou a Busan em 1932. Era esguio, elegante e excepcionalmente bonito, com olhos risonhos, nariz reto e pescoço longo. Apesar das doenças, era gentil, educado, compreensivo e paciente. Profundamente religioso e humilde, ele era disposto a fazer sacrifícios pelos outros. | Que alma boa! |
Koh Hansu | Conheceu Sunja em 1932. Distinguia-se dos outros homens por seus ternos ocidentais de cores claras e sapatos de couro branco. Tinha ombros largos e um torso forte, com testa levemente enrugada e maçãs do rosto proeminentes. Seus olhos escuros absorviam a luz como um longo túnel. Astuto, ardiloso, influente e muito rico, era observador e um bom julgador de caráter. Podia ser arrogante e implacável, mas também surpreendentemente generoso e preocupado. Não acreditava em nacionalismos, religiões, nem mesmo no amor, mas confiava na educação. | Esse aí é o tipo de personagem que a gente ama odiar... ou odeia amar, né? |
Baek Yoseb | Irmão de Isak. Inicialmente, era mais tagarela e mundano. Após a guerra, seu cabelo ficou grisalho, e ele sofria de fortes dores de estômago. Metade de sua boca e bochecha praticamente desapareceram devido a queimaduras, e sua orelha direita estava dobrada. Tornou-se taciturno, melancólico e desinteressado, mas manteve-se honrado e honesto. | Que reviravolta na vida! |
Choi Kyunghee | Dois anos mais velha que Hansu. Era bonita, com olhos em formato de sementes de caqui e uma boca linda. Generosa, bondosa e dedicada, era paciente e uma boa dona de casa. Anseava por filhos e encontrava consolo em sua fé. Resiliente e otimista, apesar das adversidades. | Uma dessas mulheres que a gente quer abraçar. |
Noa | Filho de Sunja, nasceu em 1933. Era moreno, com cabelo grosso e brilhante, e, exceto pela boca, idêntico a um jovem Hansu. Bem-comportado, sério e estudioso, preferia a cultura japonesa e sentia vergonha de sua herança coreana. Reservado e quieto, com um forte senso de orgulho e honra. | Que dilema, hein? |
Mozasu | Irmão de Noa, nasceu em 1938. Um bebê feliz e confortável, cresceu alto e com ombros largos. Tinha um rosto simples como o da mãe, corpo magro e flexível, e olhos rasos e sorridentes. Embora não gostasse da escola, era prático e inteligente, destacando-se no trabalho. Ferozmente leal à família e protetor, com um forte senso de orgulho em sua capacidade de prover. | Esse me pareceu o mais família, adoro! |
Goro | Filho de uma mergulhadora coletora de abalone da ilha de Jeju. Era gordo e elegante, com braços roliços e uma barriga inchada. Popular, carismático e bem-humorado, era um bom contador de histórias. Generoso, especialmente com mulheres, e um negociante astuto com um verdadeiro dom para o pachinko. Leal aos seus funcionários e acreditava na justiça. | Esse me lembra uns tios no churrasco de família, sabe? |
Haruki Totoyama | Tinha 11 anos em 1953. Magro e míope, com um rosto pequeno e triangular. Mais tarde, um cavalheiro de aparência viril. Inicialmente tímido e ansioso para ser aceito, tornou-se detetive de polícia. Gentil, compreensivo e empático, valorizava regras e hierarquias. | Me pareceu o genro que toda mãe quer. |
Yumi | Jovem quando Mozasu a conhece, faleceu em 1968. Bonita, com ombros delgados e pescoço comprido, lembrando um cisne. Diligente e inteligente, sonhava em se mudar para os Estados Unidos. Independente e forte, capaz de profunda afeição e gentileza, apesar de um passado difícil. | Que pena que não durou muito... |
Etsuko Nagatomi | Tinha 42 anos em 1979. Mantinha uma beleza jovial, com cabelo preto e um rosto alegre e oval. Independente, pragmática e inicialmente cínica, era trabalhadora e uma empresária de sucesso. Apesar da distância inicial dos filhos, passou a se importar profundamente com Solomon e Hana. | Uma mulher de fases, como a gente! |
Hana | Filha de Etsuko, tinha 15 anos em 1979 e faleceu em 1989. Era bonita, com uma linda cabeça em forma de pirulito e um corpo pequeno e infantil. Seus olhos eram duros e antigos, da cor do carvão. Inteligente, apaixonada e frequentemente inquieta, era rebelde, cínica e tinha um passado problemático. Ferozmente independente, mas também vulnerável, ansiava por conexão genuína. | Essa aí é a adolescente que me daria mais trabalho, mas a gente ama, né? |
Solomon | Filho de Hana, nasceu em 1964. Um bebê grande e bem-formado, com cabelo castanho e brilhante. Alegre, bem-comportado, inteligente e estudioso. Compassivo e protetor, buscava entender as complexidades de identidade e preconceito. Tinha um amor profundo por sua família. | Que fofo! |
Phoebe | Estudante universitária em Nova York. Independente, confiante e inicialmente ingênua sobre as complexidades da sociedade e do preconceito japonês. Era honesta e direta, valorizando a independência e um senso claro de identidade. | Uma americana com os pés no chão. |
🛒 Bora Adquirir o Seu Exemplar!
Compre o livro aqui:
💖 Por Que "Pachinko" Promete Tocar o Coração?
O livro é interessante por retratar de forma cativante a perseverança humana e os laços familiares diante da adversidade histórica e cultural. Pelo visto, tem tudo pra ser aquele tipo de história que nos faz refletir sobre a vida, o amor, a família e as escolhas, e ainda nos faz dar valor ao nosso cartão de crédito parcelado em 12 vezes para comprar coisas que nos fazem felizes!
🤔 E Aí, Já Leu "Pachinko"?
Alguma de vocês já leu "Pachinko"? Me contem nos comentários (sem spoilers, pelo amor de Deus!) se vale a pena eu aqui furar a fila da leitura! E se não leu, te convido a entrar nessa comigo e descobrir essa história incrível! Se não for pra se cuidar e ter mais amor próprio com uma boa leitura, a gente nem sai de casa, né?
Com amor e umas comprinhas a menos no cartão (ou não!),
Marta Gomis